sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Lembro um sorriso, mas não quero lembrar

 que a noite vem caindo, trazendo o teu olhar (...)



Cada palavra que falei,
lembra uma história que eu nem mesmo sei.
Mas como o vento, vem tão depressa,
e a verdade é bem mais forte;
vou deixar que o destino mostre a direção.
Foi pouco tempo mas valeu,
vivi cada segundo;
QUERO O TEMPO QUE PASSOU

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Sobre minha falta de, vejamos, eu não sei bem dizer (...)

Não sei como deixei tudo isso escapar do meu controle, e nem sei como você conseguiu acertar minhas bifurcações e seguir sempre pelo caminho certo. Deve haver milhares de palavreados clichês para retratar tudo isso, mas nada se encaixa, e, literalmente, nunca seremos clichês.
Só me resta ficar aqui, com um tintilhar de dedos incessável perguntando se a esperança pode surgir dessa vez.
Boa sorte a todos que ainda acreditam.

Créditos: Com açucar,

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Me ensina a te amar de novo?

- Porque eu hoje descobri, que mais doloroso que amar teu falso querer, é saber que estou apaixonada por outro alguém que me enriquece a alma e não ter mais forças para acreditar no amor.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Anedota consequente do abismo - part II

- Onde foi o amor, seu moço?
- Que amor menina?
- Aquele capaz de mudar o mundo para ver um só sorriso.
- Menina, contos de fada não existem. E amores de verdade perduram.
- Então não era amor de verdade seu moço?
- Olhe bem, e me diz... amor de verdade se devolve?

A menina silenciou com olhar cabisbaixo. Seu moço continuou:

- E o laço se desfaz?
- ...
- Amor de verdade paga conta? Ou ainda mede esforços?
- Mas...
- Já ouviu falar em amor de verdade, menina?
- A vida fica colorida, o coração transborda...
- Quem foi que lhe contou tanta mentira?

A rapariga, espantada, não entendia nada. Que é que seu moço estava tentando dizer? Será que não existia mesmo amor? Seu olhar lacrimejou triste.

- Então eu nunca amei seu moço?
- Amou menina, enquanto durou o sonho. Mas acabou, e não há mais nada que você possa fazer.
- E como um sonho pode acabar? É tão triste ter que acreditar que todo aquele amor que foi tudo de mais lindo em mim hoje foge com o vento que é forte.
- Foi lindo, mais não foi forte o suficiente. Foi desejo, loucura ou paixão... foi qualquer outra coisa, menos amor.

Intrigada a menina já não sabia mais o que dizer. Será que seu moço tinha razão? Seus olhinhos desesperados olhavam de um lado para o outro, mas tudo que via eram pinheiros e o vasto bosque coberto de neve. O sol se escondia por de trás das nuvens, como se sentisse a tristeza da rapariga.
A pequena caiu ao chão e desatou a chorar. Suas lágrimas quentes quase que derretiam a neve branca.
Seu moço tornou a caminhar.

- A onde vai, seu moço?
- Não chore, menina. Outras paixões virão!
- Não quero outras paixões, seu moço.
- A gente nunca escolhe menina. Nunca escolhe!

Seu moço foi embora.